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sábado, 18 de fevereiro de 2012

A Possessão de Anneliese Michel

Anneliese era uma Jovem Alemã de família católica, que dizem os relatos ter sido possuída por uma legião de demônios, sendo então submetida a intensas sessões de Exorcismo em 1975 e 1976 pelos padres: Ernest Alt e Arnold Renz.
Ernest Alt          Arnold Renz









Historia:
Anneliese nasceu em Leiblfing, no estado de Biavera, Alemanha, mas foi criada em Klingenberg am Main, por suas 3 irmãs. Recebeu uma educação católica rigorosa. Teve seu primeiro ataque epiléptico em 1969. Anneliese começou a sofrer com alucinações enquanto rezava, ouvia vozes. Em 1973 começou a sofrer com a depressão e considerando o suicídio. A partir disso as suas atitudes eram cada vez mais bizarras: Rasgava suas Roupas, Comia Carvão, Lambia sua própria urina.
Depois de ser admitida em um Hospital Psiquiátrico sua saúde não melhorou, ficava cada vez mais frustrada com a intervenção medica. Tendo ela Centrado toda sua vida em torno à fé católica, Anneliese atribuiu sua condição a uma Possessão Demoníaca. Anneliese tornou-se intolerante e tudo que era sagrado igrejas, crucifixos que atribuiu à sua própria possessão demoníaca. Ao longo do curso dos ritos religiosos Anneliese sofreu muito. Foi prescrito para ela medicamentos anti-psicóticos, que ela pode ou não ter parado de tomar.
Em Junho de 1970 depois da Terceira convulsão foi prescrito anticonvulsivante o qual não trouxe alívio imediato aos sintomas de Michel. Ela continuou falando sobre o que ela chamou de "faces do diabo", visto por ela durante vários momentos do dia. Michel ficou convencido de que a medicina convencional era de nenhuma ajuda. Acreditando cada vez mais que sua doença era de um tipo distúrbio espiritual, ela recorreu à Igreja para executar um exorcismo nela.
Em 1973 começou a usar outra droga a qual usou até pouco antes sua morte, o nome da droga Tegretol carbamazepina. Começa o Exorcismo
No verão de 1973, os pais de Anneliese foram até a paróquia local solicitando aos religiosos que submetessem a sua filha ao ritual de exorcismo. O Pedido foi negado a principio, sendo que a doutrina católica precisaria de provas sobre tal possessão com por ex.: Falar Línguas Antigas e jamais estudada pelo possuído, manifestar poderes sobrenaturais, mostrar aversão aos símbolos religiosos cristãos. Mas Foi ai que entra em cena o Padre Ernest Alt., considerado um perito no assunto. Ernest concluiu que Anneliese já reunia todas as condições para a realização do ritual do exorcismo, de acordo com o prescrito no Rituale Romanum.
Por essa época o comportamento de Michel só a piorou: Insultava, Mordia, Espancava os membros da família, Comia Aranhas e Moscas, Dormia no chão, Gritava muito alto podendo ser ouvida gritando por horas em sua casa, Quebrava objetos sagrados, Se Automutilava, Urinava pela casa. Em 1974, após acompanhar de perto o comportamento de Anneliese, o padre Ernest Alt. finalmente decidiu solicitar permissão ao Bispo de Würzburg para realizar o exorcismo e a permissão foi concedida. Após efetuar uma exata verificação da possessão (Infestatio) em setembro de 1975, o Bispo de Würzburg, Josef Stangl, autorizou os padres Ernest Alt. e Arnold Renz a realizarem os rituais do Grande Exorcismo, cuja base é o Rituale Romanum, que ainda era, à época, uma lei canônica válida desde o século XVII. 
O Exorcismo de Anneliese teve 67 sessões, sendo realizadas duas por semana que se prolongaram por cerca de Nove meses.Durante o Ritual ela muitas vezes tinha que ser segurada por até três homens ou, em algumas ocasiões, acorrentada. Ela também lesionou seriamente os joelhos em virtude das genuflexões compulsivas que realizava durante o exorcismo, aproximadamente quatrocentas em cada sessão. Nas sessões, que foram documentadas em quarenta fitas de áudio para preservar os detalhes, Anneliese manifestou estar possuída por, pelo menos, seis demônios diferentes, que se autodenominavam: Lúcifer, Caim, Hitler, Judas, Nero, Fleischmann. Todavia, o Rituale Romanum, assim como o tratamento com psicotrópicos, também não surtiu o efeito desejado. Durante o período em que esteve submetida ao exorcismo, Anneliese relatou um sonho, onde teria se encontrado com a Virgem Maria, e que ela lhe teria proposto duas escolhas para a sua condição: ou ser liberada logo do jugo dos demônios ou continuar o seu martírio para que todos soubessem que o mundo espiritual e ação dos demônios no mundo existem de fato. Anneliese teria escolhido a segunda opção.
Falecimento
Em 1 de julho de 1976, no dia em que Anneliese teria predito sua liberação, morreu enquanto dormia. À meia-noite, segundo o que afirmou, os demônios finalmente a deixaram, e ela parou de ter convulsões. Anneliese foi dormir exausta, mas em paz, e nunca mais acordou, falecendo aos 23 anos de idade. A autópsia considerou:
Estado Avançado de Desnutrição, desidratação, morte por falência múltipla dos órgãos .Logo após o falecimento de Anneliese, os padres Ernest Alt. e Arnold Renz fizeram o comunicado do óbito às autoridades locais que, imediatamente, abriram inquérito e procederam às investigações preliminares. Os promotores públicos responsabilizaram os dois padres e os pais de Anneliese de homicídio causado por negligência médica.
O julgamento do processo, que passou a ser denominado como o Caso Klingenberg, iniciou-se em 30 de março de 1978 e despertou grande interesse da opinião pública alemã. Perante o tribunal, os médicos afirmaram que a jovem não estava possuída, muito embora o Dr. Richard Roth, ao qual foi solicitado auxílio médico pelo padre Ernest Alt., teria feito a afirmação à época que não havia medicação eficaz contra a ação de forças demoníacas. A defesa também recorreu ao conteúdo das fitas gravadas durante as sessões de exorcismo, que foram apresentadas ao tribunal de justiça, onde, por diversas vezes, as vozes e os diálogos — muitas vezes perturbadores — dos supostos demônios eram perfeitamente audíveis. Em uma das fitas é possível discernir vozes masculinas de dois supostos demônios discutindo entre si qual deles teria de deixar primeiro o corpo de Anneliese.
Nos dias atuais, o túmulo de Anneliese Michel em Klingenberg am Main tornou-se um local de peregrinação para os cristãos que a consideram uma devota que experimentou extremos sacrifícios em um martírio voluntário para possibilitar a salvação espiritual de muitos.
Ao fim do processo, os pais de Anneliese e os dois padres foram considerados culpados de negligência médica e foi determinada uma sentença de seis meses com liberdade condicional sob fiança.


Veja o video com a gravação em audio do exorcísmo.



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