Quando Deus libertou o povo de Israel do cativeiro egípcio e os
conduziu para a terra prometida, após dias de caminhada no deserto o povo
começou a murmurar contra Moisés e contra Arão (Êxodo 16:2).
Depois da passagem pelo Mar Vermelho a multidão foi guiada pela nuvem
que os protegia do sol durante o dia e iluminava e aquecia durante a noite. Ao
seguirem pelo deserto a paisagem não era animadora. O suprimento de água e
comida foi acabando e a impaciência tomando conta de todos. Chegando a um local
chamado Mara, encontraram água. Só que as águas eram amargas e não dava para
beber. A confusão aumentou. O povo se revoltou contra Moisés. Então ele clamou
ao Senhor (Êxodo 15:25) e pela ordem de Deus as águas de Mara tornaram-se
potáveis e o povo pode saciar a sede.
Dalí os israelitas partiram para Elim. De Elim foram para o deserto de
Sim, que está entre Elim e o Sinai. Ali no Sinai eles acamparam e novamente
passaram a murmurar porque agora não tinham o alimento que comiam no Egito. Lembravam-se
das panelas de carne e do pão. “Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos
farei chover pão dos céus… E amanhã vereis a glória do Senhor…” (Êxodo 16:4 e 7).
Então Deus deu orientações a Moisés de como o povo deveria colher o maná. Uma
delas é que deveria colher apenas a porção suficiente para um dia. Outra, é que
na sexta-feira deveriam colher o dobro, porque no sábado o maná não cairia.
Assim, na manhã seguinte, uma coisa fina semelhante à geada estava sobre a
terra. “Vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Pois
não sabiam o que era. Disse-lhe Moisés: Este é o pão que o Senhor vos deu para
comer” (Êxodo 16:15).
Novamente, Moisés orienta o povo a obedecer rigorosamente às ordens de
Deus. De domingo à quinta-feira deveriam colher o suficiente para a família
comer naquele dia, ou seja, um ômer por pessoa. Não deveriam deixar nada para o
dia seguinte. Alguns, porém, desobedeceram e o alimento cheirou mal e criou
bichos (Êxodo 16:20). Cada dia a cena se repetia. Ao amanhecer lá estava o pão
do céu, semelhante à semente de coentro, e tinha o sabor de bolos de mel (Êxodo
16:31); mas vindo o calor o pão derretia.
Na sexta-feira a ordem era de colher o dobro, porque no sábado o maná
não cairia. “Seis dias o colhereis, mas o sétimo dia é o sábado, nele não
haverá” (Êxodo 16:26). Boa parte da multidão seguiu a orientação corretamente.
Colheram o alimento em dobro e, conforme Deus havia garantido, não estragou.
Deus preservara o alimento, diferentemente dos outros dias da semana. Alguns,
porém, não deram atenção e no sábado foram em busca do maná. Não encontraram e
ficaram sem ter o que comer.
O ser humano sempre parece que quer saber mais do que Deus ou
simplesmente é mais fácil duvidar do que crer. O raciocínio é mais ou menos
assim: “Se todos os dias têm caído o maná, não é no Sábado que não vai cair; se
sempre aconteceu, certamente continuará acontecendo, porque o sábado é um dia igual
aos outros.”
A verdade é que o sábado não é igual aos outros seis dias da semana.
Deus o fez diferente. Lá no começo do mundo, antes de qualquer israelita ou
judeu: “Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de
toda a obra que realizara na criação.” (Gênesis 2:3).
Também convém lembrar que o sábado – o mesmo sábado lá da criação, no
Éden – foi observado por Jesus, por Maria, sua mãe e também por todos os
apóstolos, mesmo após a ressurreição do Senhor. E continua sendo respeitado por
milhões de pessoas em todo o mundo. E, segundo o profeta Isaías, continuará
sendo feriado na Nova Terra.
A profecia do maná se cumpriu plenamente. O povo foi alimentado por
quarenta anos com o pão do céu (Êxodo 16:35). Por isso, não tenha medo de fazer
o que Deus pede. Como os apóstolos e outros heróis da Bíblia, prefira ficar ao
lado de Jesus e da Palavra dEle.
Parabéns pela narrativa.muito bom.
ResponderExcluirObrigado!Que Deus o abençoa!
ExcluirGraças a Deus que me fez conhecer essa verdade e hj eu a cumpro com aegria em meu coração!
ResponderExcluirQue bom! Continue obedeçendo a Deus, ele te abençoará sempre!
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