Por Fabio Almeida
PÁSCOA
PÁSCOA
Por vários séculos, a Páscoa foi celebrada pelo povo hebreu, e esta celebração anual estava relacionada a décima praga; a morte dos primogênitos dos egípcios e de seus animais e, também com a saída (o êxodo) dos israelitas do Egito (Êx 12), durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a “passagem” de Cristo, da morte para a vida. Naquele dia, cada família fora instruída a imolar um cordeiro, ou cabrito, sem defeitos, e, aplicar o seu sangue nas ombreiras e na verga da porta de suas casas, como sinal de que lhes asseguraria proteção se ficassem em casa. Contudo, precisavam obedecer à ordem divina. Portanto, o sangue aspergido nos marcos das portas, fora efetuada com fé obediente (Êx 12.28; Heb 11.28); essa obediência pela fé, então resultou na redenção mediante o sangue (Êx 12.7,13).
“Este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor, nas vossas gerações e celebrareis por estatuto perpétuo. E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este vosso? Então, direis. Este é o sacrifício da Páscoa de Jeová, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as vossas casas” (Êx 12.14,26 e 27).
Por muitas gerações, os judeus comemoravam a Páscoa, sacrificando um cordeiro. Todo ano o sangue era derramado, e todo ano o livramento era celebrado. A lei exigia o sangue de um cordeiro. Isto era suficiente. Era suficiente para cumprir as exigências da lei. Era bastante para atender ao mandamento. Era suficiente para atender à exigência da justiça de Deus. Mas não era suficiente para retirar o pecado.
Durante vários séculos a Páscoa judaica viera apontando para o sacrifício de Jesus cristo, o Cordeiro de deus (João 1.29). Todavia, chegara o tempo do Senhor Jesus. Celebrar a Última Páscoa. Juntamente com os seus apóstolos. Este era o momento que Jesus tanto esperava (Luc 22.15). Foi na noite que precedeu a Sua morte, que Jesus e os Seus discípulos comeram a Última Páscoa, substituída pela Sua Ceia e depois foi morto como o Cordeiro Pascoal (Mat. 26.17-29; Marc 14.12-26; Luc 22.7-20; João 13 e 14).
A Páscoa também celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição. Quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. Entretanto, com o passar dos séculos a festa tradicional foi associada á imagem do coelho, com o “pretexto” de que é um símbolo de fertilidade e de vida nova. E junto com o coelho vieram os ovos de pascoa e as guloseimas de chocolate. Fato é que, depois quem a páscoa foi associada ao coelhinho e ao ovo de chocolate, o verdadeiro significado foi suprimido e aos poucos esquecido.
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